Esta componente tem como objetivo promover estudos sobre as implicações da mudança global do clima para a saúde da população humana, sob os seguintes aspectos:
a) Impactos, observados ou previstos, dos fatores físicos do clima sobre a saúde.
b) Avaliações de vulnerabilidades (setoriais/multissetoriais), que condicionaram a magnitude e as consequências dos impactos.
c) Estudos sobre estratégias adaptativas visando à proteção da integridade, saúde e bem-estar da população humana.
Para cada um destes três aspectos existem diferentes técnicas e métodos, cada qual apresentando vantagens e desvantagens. No caso dos estudos de impactos alguns métodos têm prevalecido, tais como: estudos empíricos das relações entre a morbimortalidade e a variação climática (ex: análise de séries temporais); desenvolvimento de modelagem baseada em cenários, para projeção de impactos prováveis e riscos futuros (ex. modelagem de distribuição de vetores de doenças infecciosos); estimativas estatísticas da carga de doenças associadas à mudança do clima.
Quanto às avaliações de vulnerabilidade, aplicáveis a diferentes setores, incluindo o de saúde, duas abordagens gerais têm prevalecido, a saber:
a- Análises baseadas em indicadores
b- Simulações baseadas em modelagem
Há um consenso de que estes dois tipos de abordagens produzem resultados similares, e a escolha de um ou outro deve atender a algumas circunstâncias.
No Brasil, os estudos de Adaptação do setor saúde às mudanças climáticas são incipientes e se limitam a documentos genéricos de agências governamentais. Isto se dá em virtude de existirem poucos estudos mais abrangentes de Impactos e Vulnerabilidade relacionados ao clima e à saúde da população. Estas são as bases sobre as quais se deveriam discutir as políticas e estratégias de adaptação.
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